A 3.174 metros de altura vendo toda a cidade de Bogotá
A 3.174 metros de altura vendo toda a cidade de Bogotá

Colômbia: muito mais que reggaeton, guaro ou Shakira

Olá, meu nome é Pedro Lucas Souza de Castro Leão e voltei da Colômbia onde realizei meu intercâmbio social pela AIESEC Natal.

A 3.174 metros de altura vendo toda a cidade de Bogotá
A 3.174 metros de altura vendo toda a cidade de Bogotá

Por que a América Latina? Por que a Colômbia? Por que o Cidadão Global?

Desde mais novo sempre desejava e sonhava como seria a minha primeira experiência internacional. Busquei e cheguei a conhecer os mais diversos tipos de intercâmbio, desde os de estudar línguas em outro país até os de trabalhar fora, porém nunca havia realizado nenhum até o momento. Até meados de 2015, eu nunca havia ouvido falar da AIESEC e da sua proposta de trabalho, quando em abril uma colega de curso me apresentou a organização e me contou mais detalhes. Foi como amor à primeira vista, pois casou duas das coisas que eu sou extremamente apaixonado em fazer: trabalhos sociais e voluntários com conhecer outras culturas.

Após conseguir entrar na organização, para poder ajudar no desenvolvimento das atividades do comitê local, eu pude me apaixonar ainda mais pelo propósito desse movimento jovem e comecei a planejar o que seria o meu primeiro intercâmbio. Escolhi o Cidadão Global para ser essa minha primeira experiência fora do Brasil por justamente unir esses pontos aqui já ditos, mas também por poder me proporcionar tudo o que qualquer outro intercâmbio poderia, que era aprender e aprimorar uma nova língua, sair da minha rotina, conhecer uma cultura a fundo e imergir no cotidiano de um outro país.

Conhecendo a pura artesania da Colômbia em Ráquira
Conhecendo a pura artesania da Colômbia em Ráquira

A escolha pela América Latina não só se deu pelo custo-benefício, que era mais viável para o momento, mas também pela paixão extrema que tenho por essa região e pela vontade de desvendar esse mundo latino ainda tão desconhecido por muitos. Colômbia sempre foi um desejo, mas admito que primeiramente pensei na Venezuela, por ser um país tão rico de cultura e de paisagens quanto a Colômbia. Como a situação da Venezuela não estava tão boa assim, preferi buscar por outro país. Comecei a dar mais chances a Colômbia e após olhar e pesquisar algumas coisas sobre o país e, principalmente, depois de buscar mais sobre os projetos que havia por lá, tomei a decisão final. Comecei a preparar tudo para decolar rumo a essa experiência e no dia 12 de dezembro dei início a essa jornada, rumo a cidade de Bogotá, na Colômbia.

Observando essa obra maravilhosa de Botero
Observando essa obra maravilhosa de Botero

A partida e a chegada em Bogotá

Depois de alguns meses me preparando e organizando as coisas, eis que, como comentei, no dia 12 de dezembro de 2015 chegou o grande dia de dar início a essa jornada que seria a experiência mais desafiadora e ao mesmo tempo prazerosa de viver. De Natal fui para Recife e de Recife fui para Fortaleza, e de lá peguei um voo direto para Bogotá pela Avianca Brasil. Como estava muito ansioso, não consegui relaxar e nem dormir direito em nenhuma parte do trajeto. Até Fortaleza, a ficha ainda não queria cair. Eu realmente não acreditava que um sonho ao qual buscava a muito tempo estaria se realizando. Somente após entrar no avião com destino a Bogotá e ele decolar, foi que eu comecei a sentir o frio na barriga e pensar:daqui 5 horas estarei pousando em Bogotá, é real!

Quando aterrissamos, eu nem acreditava que a poucos passos eu estaria oficialmente pisando em Bogotá e dando o start a essa jornada. Passado um pouco do nervosismo e da fila da imigração, apesar de ter estado muito tempo sem dormir, ainda sobrava energia dentro de mim. A minha espera, e a de outro intercambista brasileiro que iria para o mesmo projeto que o meu e que estava chegando em outro voo, estavam 3 membros da AIESEC Central (comitê local ao qual iria me receber), e um desses membros seria a minha irmã colombiana, ou seja, seria a minha Host Family pelo tempo que eu passaria por lá.

Minha chegada e recepção no aeroporto El Dorado
Minha chegada e recepção no aeroporto El Dorado

Ao sair pela porta da imigração e ver eles bem na frente do local de espera com um cartaz, balões e, principalmente, com sorrisos enormes de receptividade e alegria, bateu um enorme frio na barriga de que realmente o sonho já estava acontecendo. Saí correndo em direção à eles e dei logo um abraço na minha irmã colombiana, principalmente, por que já estávamos nos falando antes de eu ir.

Ganhei um presente logo de cara: uma bolsa/mochila muito típica do país. Foi um primeiro momento muito marcante para a minha experiência, me sentir bem recebido e ver que eles estavam felizes por eu estar ali, chegando para impactar o país deles. Foi algo maravilhoso e essa cena não sai da minha memória até hoje.

A minha Host Family

Bom, falando um pouco sobre a minha Host Family: a melhor família que eu poderia ter ganhado e ter tido durante toda a minha experiência. Minha família era composta por duas meninas jovens e seus pais. A primeira irmã não era membro da AIESEC, já era formada e trabalhava; a minha outra irmã era a que trabalhava na AIESEC e ainda estava estudando; e meus pais colombianos eram ainda jovens e ambos trabalhavam. O meu pai colombiano era o mais fechado e sério da casa. Já as mulheres eram mais abertas, comunicativas e simpáticas.

Nos primeiros dias foi bastante engraçado a sensação de estar numa casa que não era a minha. Eles foram muito receptivos e abertos comigo. Uma das minhas irmãs me cedeu o quarto dela para eu utilizar, somente para mim. E foi a partir dessas pequenas atitudes que todo esse carinho e amor por eles começaram.

Minha família colombiana que me hospedou durante toda minha viagem
Minha família colombiana que me hospedou durante toda minha viagem

Um momento também marcante é que um dia após eu ter chegado, em um domingo, boa parte da família da minha mãe colombiana foi fazer uma visita e acabaram já me conhecendo. E eles foram extremamente amáveis e carinhosos comigo, me tratando como parte da família mesmo, e sendo bastante brincalhões e curiosos para saber mais sobre o Brasil. Aproveitei a oportunidade em ter bastante gente reunida e compartilhei com eles algumas comidas típicas que havia levado. Foi bastante interessante, pois ajudou a quebrar o clima logo de cara e colocar o meu espanhol arranhado em prática.

Outros dois momentos marcantes que eu pude compartilhar com eles foram o Natal e Ano Novo, pois fui em época de final de ano. E foram experiências bastante gratificantes e diferentes. Na Colômbia não é tradicional montar fartas mesas como fazemos aqui no Brasil nessas datas comemorativas. Eles geralmente fazem algo para jantar e alguma sobremesa, porém não expõem na mesa. Fora isso, uma das tradições é a de colocar um dólar na carteira antes do novo ano entrar. Mas sem dúvidas, a marca que fica é a alegria deles durante essas datas. São um povo bastante familiar, que amam estar reunido em família, e que são bastante alegres e animados. Nessas duas comemorações dançamos bastante. Foi algo maravilhoso.

A ceia do dia de Natal
A ceia do dia de Natal

Sem dúvidas, ter tido uma Host Family fez toda a diferença no meu intercâmbio. Foram 63 dias que passei ao lado deles. Foram muitas experiências que compartilhamos. Muitas coisas que ensinei. Muitas coisas que aprendi. Muitas coisas que falei sobre o Brasil. Boas risadas. Boas comidas. Foi uma conexão muito singular. Cada um com seu jeito único, fez com que eu me sentisse realmente mais um filho de sangue fazendo parte daquela família.

Em nenhum momento me senti um esquisito. Ajudava nas coisas dentro de casa, entrei na rotina e sem dúvidas, ter tido o apoio deles durante todo esse tempo, pois eu não tinha minha família ao meu lado, fez total diferença, principalmente, por que eu conseguia compartilhar o que eu fazia durante o projeto e eles gostavam de ouvir e se alegravam com a minha alegria de estar ali, lutando para mudar o mundo.

O meu lindo projeto

Bom, o meu projeto se chamava Golombiao. Até hoje não sei direito a origem do nome, mas acredito que é uma mescla de GOL com COLÔMBIA. Ele aconteceu numa cidade chamada Tocancipá, a uns 40 minutos de Bogotá. O projeto era voltado para repartir valores educacionais através da prática de esportes, principalmente, o futebol.

Trabalhamos com um público entre 5 a 15 anos de idade e, basicamente, compartilhávamos desses valores na sala de aula, através de dinâmicas, vídeos e conversas; e depois íamos para a quadra ou local aberto realizar atividades como futebol ou outros esportes, onde a partir do surgimento de conflitos ou algo semelhante pudéssemos ensinar as crianças que o comportamento delas não estava correto e que elas deviam colocar em prática os valores que ensinávamos em sala de aula, como: igualdade de gênero, união, respeito, entre outros. Além disso, tivemos a liberdade e flexibilidade de falarmos sobre a nossa cultura nos mais diversos aspectos, de compartilharmos de comidas típicas, ensinarmos português, entre outras coisas.

Um dia diferente no projeto: pintar sobre o que aprendeu durante aquela semana
Um dia diferente no projeto: pintar sobre o que aprendeu durante aquela semana

Todos os dias eu passava em média de 2 horas e meia a 3 horas para chegar no local do projeto. Como eu vivia na parte sul da capital, e Bogotá é literalmente uma metrópole, eu tinha que atravessar a cidade no famoso Transmilênio (linha de ônibus da capital), para depois pegar outro ônibus com destino à Tocancipá até a última estação, onde enfim eu descia. Apesar desse longo tempo, tudo compensava, pois só de imaginar os sorrisos das crianças e a alegria delas em estarmos lá trazendo algo diferente para suas férias, me enchia de energia e prazer. A questão de demorar se tornou um pequeno detalhe frente a esses sorrisos.

Entardecer na cidade de Bogotá enquanto ia pegar o Transmilênio
Entardecer na cidade de Bogotá enquanto ia pegar o Transmilênio

Foram 4 semanas de projeto, pois houve uma pequena paralisação devido as datas festivas de fim de ano. Além de mim, no meu projeto estavam mais 4 brasileiros (uma paulistana, um mineiro e 2 dois potiguares), 2 mexicanos e 2 peruanas. Foi uma equipe maravilhosa de trabalho. Não tivemos nenhum tipo de conflito. Pelo contrário, todos se deram muito bem com todos. Nos encontrávamos na mesma estação e íamos todos os dias juntos para o projeto. Considero que nos tornamos a segunda família de cada um durante esse tempo de experiência, pois depois do projeto, sempre tentávamos ficar juntos para conhecer a cidade e aproveitar o melhor que ela podia nos oferecer.

Um dos primeiros dias de projeto: estávamos esperando o restante da turma para pegarmos o busão com destino ao local do projeto
Um dos primeiros dias de projeto: estávamos esperando o restante da turma para pegarmos o busão com destino ao local do projeto

No último dia do projeto, fizemos um dia de carnaval, onde colocamos músicas dessa época festiva e ajudamos as crianças a pintarem mascarás para elas mesmas. Foi algo bastante engraçado e divertido. Fora isso, fizemos uma última brincadeira de bomba d’água. Foi uma alegria só ver elas correndo e querendo molhar a nós e aos outros colegas. Mas mais marcante ainda e prazeroso foi ver muitas delas chorando, nos abraçando e implorando que não fôssemos embora, dizendo que estavam muito tristes pois o projeto estava acabando e que aqueles dias tinham sido os melhores da vida deles, etc.

Ao final de tudo, foram 4 semanas de prática no projeto que mudou a minha vida e a de todos, acredito. Ver as crianças se desenvolvendo a cada dia que íamos e ver elas modificando suas pequenas atitudes, foi algo que nos impactou diariamente. O carinho delas por nós era imenso. Cada sorriso e abraço que recebia delas era algo que me impactava e me fazia refletir em muita coisa internamente. Foram palavras e atitudes tão únicas, que concretizou que de fato eu havia, e os meus colegas também, deixado um legado na vida de cada uma delas. E isso é o melhor presente de todos.

Ficamos tranquilos e confortados de que eles levariam alguma coisa que ensinamos ali para a vida toda deles e que se tornariam grandes jovens e adultos no futuro, capazes de lutar por um mundo melhor. Foi algo extremamente impactante! Queria ter a oportunidade de rever cada rostinho que tive contato durante o projeto, para ver se eles estão podendo crescer e se tornar grandes pessoas. Mas tenho esperança que a sementinha que ficou vai brotar bastante coisa boa na vida deles.

Colômbia, Colômbia, sin igual!

Se me pedissem para definir a Colômbia em uma única palavra eu diria: chevere. Não é possível limitar tanta riqueza em um texto pequeno. A Colômbia de fato é diferente de tudo o que pensamos ou do que a mídia diz. Claro que ainda há, infelizmente, a ocorrência do narcotráfico e de ainda existirem alguns guerrilheiros, porém isso são em locais isolados, espalhados pelo país, e não pode ser motivo de generalizar e taxar a Colômbia só como isso.

Flora maravilhosa da Colômbia
Flora maravilhosa da Colômbia

Claro que devemos andar atentos e não dar bobeira em qualquer local que formos. Porém a Colômbia é um país seguro, de muita cultura, alegria, comidas boas, frio em muitos locais, calor nas regiões mais costeiras, pontos turísticos lindos, museus, história antiga, festas, música, entre outros aspectos. As pessoas em seu dia a dia são bastante alegres, receptivas e festeiras. São bastante parecidas com os brasileiros nesse sentido: tudo é sempre motivo de festa e comemoração. Sempre acordam pondo alguma música para tocar e alegrar o ambiente.

Café da manhã típico: leite quente com Tamal (parecido com uma pamonha salgada). Uma delícia!
Café da manhã típico: leite quente com Tamal (parecido com uma pamonha salgada). Uma delícia!

No dia a dia, me sentia bastante seguro, havia policiais e seguranças particulares em praticamente todos os locais. Fora isso, a flora e fauna desse país também é incrível. Há o Jardim Botânico e o Parque Simon Bolívar que podem resumir o que estou falando. Além disso, a Colômbia possui muita história colonial. Há diversas cidades interioranas muito aconchegantes e que te levam a sentir-se como que vivendo em épocas antigas como, por exemplo, caminhar sobre uma rua de pedras antigas com casas coloniais ao longo dela. Isso pude vivenciar ao visitar um vilarejo chamado Villa de Leyva , que fica a umas 3 horas de ônibus de Bogotá. Para você ter noção, eu me apaixonei tanto por essa cidade, que voltei nela uma segunda vez antes de retornar ao Brasil.

Além disso, pude aprender muitas outras coisas sobre o povo, vivenciando na prática diversas situações. A diferença de dialético de uma região para outra. A diferença de comportamento de uma pessoa de uma região para outra. Enfim, é somente vivenciando a realidade de um país que adquirimos argumentos suficientes para falar sobre ele.

A Colômbia, apesar de ainda ser um país pobre em alguns pontos, possui outros muito mais desenvolvidos que o Brasil, e vice-versa. No final das contas, pude quebrar todos os paradigmas, se ainda havia eles em minha cabeça, pois eu sou uma pessoa que tenho uma mente muito aberta para tudo e bastante adaptável. Acredito que o mais importante é respeitar e aprender que cada um é diferente do outro. Esse país é muito rico em todos os sentidos. Voltei extremamente apaixonado por ele, a falar que não paro de escutar reggaeton (estilo musical muito famoso por lá). Espero um dia, e que seja o mais breve possível, voltar e explorar os locais que não tive a oportunidade de ir como, por exemplo, as praias do mar do caribe.

Andando por partes turísticas da cidade
Andando por partes turísticas da cidade

O legado que fica

Pensar em ficar longe da sua casa e do seu quarto, sair da sua zona de conforto, ficar longe de familiares e amigos, não poder se comunicar na sua língua nativa, experimentar comidas novas, ter consciente que na hora H é você com você mesmo, e pensar que é o momento de você crescer, pois você está fora da sua realidade, parece uma receita para um total desastre. Mas pelo contrário: isso é a melhor coisa que um intercâmbio pode nos oferecer.

Sair da zona de conforto, viver o novo e o inesperado, aprender e aprimorar uma nova língua, e tantas outras coisas, são de fato os melhores ingredientes para nos fazer amadurecer em tão pouco tempo. Ser levado a vivenciar sentimentos e emoções tão fortes é algo que nos faz refletir em tudo o que estamos passando no nosso dia a dia.

Equipe e coordenadores do projeto
Equipe e coordenadores do projeto

Ter passado por essa experiência não só me ajudou a amadurecer, mas também a refletir ainda mais a situação do meu país, a realidade em que ele se encontra, a refletir minhas atitudes, a aprender a amar ainda mais a minha pátria, a ter ainda mais o desejo de mudar o mundo e fazer dele um lugar melhor e mais justo para todos.

De fato, quando estive me despedindo no aeroporto, prestes a entrar na sala de embarque para retornar ao Brasil, o desejo era o de não voltar. Foi um dos momentos mais difíceis. Queria muito ficar por lá e continuar vivendo essa experiência maravilhosa, ajudando a impactar mais vidas. Porém a nossa realidade nos chama e temos que construir nosso futuro também.

O dia da minha despedida, no Montaditos, com amigos e intercambistas que ainda estavam por lá
O dia da minha despedida, no Montaditos, com amigos e intercambistas que ainda estavam por lá

Sinto uma saudade infinita de tudo: de cada pessoa, detalhe, local que conheci, pessoas que criei amizade, de almoçar lá pelas 14hrs ou 15hrs da tarde, etc. Mesmo após 3 meses e meio de haver regressado, tudo ainda é incrivelmente vivido e sentido dentro da minha mente, cada cheiro, sabor, som e sensação. Aprendi imensamente sobre mim mesmo. Pude viver uma jornada interna de me conhecer melhor e entender mais sobre meus defeitos, medos, qualidades, limites, ….

Mantenho as amizades que fiz até hoje.Constantemente me comunico com eles, geralmente toda semana, pois a rotina não me permite diariamente. Principalmente, falo muito com a minha família colombiana e alguns membros da AIESEC que me receberam por lá. O carinho e amor é tão grande por todos eles, que no dia das mães eu mandei uma mensagem para minha mãe colombiana e depois ela me deu o retorno de que estava bastante feliz por eu lembrar dela como sendo minha mãe de verdade. São esses laços marcantes que ficam na memória para sempre. Essa sensação de que mais pessoas precisam passar por essa mesma experiência que eu tive.

Entre amigos na Bogotá Beer Company
Entre amigos na Bogotá Beer Company

No final das contas, apesar de ter aprimorado meu espanhol, de ter aprendido a trabalhar melhor em equipe, entre tantas outras coisas, algo bastante valioso que trago para levar para a vida é: tudo depende de cada um de nós. Se queremos ver a mudança no mundo, nós temos que ser essa própria mudança. Voltei mais consciente da marca que quero deixar para o mundo e para as pessoas que passarem por mim. Muita gratidão a todos que me apoiaram de alguma forma a ir a esse país lindo e a todas as pessoas que conheci por lá e que carrego comigo na memória e no coração.

Hoje mais do que nunca sei que minha missão é com o mundo, seja no Brasil ou na Colômbia, ou em qualquer outro local, me sinto e me sentirei um Cidadão Global, responsável por agir para construir um planeta melhor para todos nós vivermos.

Monserrate e sua linda vista de toda a cidade de Bogotá
Monserrate e sua linda vista de toda a cidade de Bogotá

Por Pedro Leão

Pedro Leão é membro da AIESEC Natal desde 19 de junho de 2015 onde atua como Gestor Financeiro para a área de Intercâmbios Sociais para organizações. Realizou o seu Cidadão Global, o intercâmbio social da AIESEC, para a cidade de Bogotá, na Colômbia, em 12 de dezembro de 2015, voltando para Natal no dia 13 de fevereiro de 2016. É natural de Recife e estuda Ciências Contábeis na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Sobre Ju Mostardeiro

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2 Comentários

  1. Estou emocionado ao ler meu relato! Ficou muito lindo! Obrigado galera do Aqui é Assim! ❤

    • Olá Pedro,

      Tudo bem?

      Nós é que agradecemos a oportunidade de compartilhar a sua experiência por aqui.

      Que você tenham muitas outras para contar para gente ainda 🙂

      Abraços.

      Juliana Mostardeiro
      Fundadora Aqui é Asssim

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