Roteiro completo da nossa viagem – parte II
Neste segundo post da série, vamos ver como foram os passeios nas Cataratas do Iguaçu do lado Argentino, na Usina de Itaipu, o City Tour Argentino e muito mais neste destino incrível que é Foz do Iguaçu .

6º Dia – Cataratas do Iguaçu (Lado Argentino)
O sexto dia foi o dia de conhecer as Cataratas do Iguaçu do lado da Argentina.
Saímos cedo de casa, pois precisávamos cruzar a aduana. Nesse dia, não havia muita fila, então a travessia foi tranquila. Utilizamos a CNH do meu pai, que foi aceita sem problemas. Eu sempre carrego meu passaporte, mas, neste dia específico, fui com a CNH também. Aqui é cobrada uma taxa de visitação turística de R$ 10,00.
Muitas pessoas dizem que o lado argentino das Cataratas tem uma infraestrutura ruim e uma vista menos impressionante do que o lado brasileiro. Mas não é verdade. O parque é gigantesco e a infraestrutura é muito boa.

Fizemos os três circuitos:
- Circuito Superior (com passarelas para avistar as cataratas do alto)
- Circuito Inferior (com passarelas para avistar as cataratas de baixo)
- Garganta do Diabo (com passarelas que levam até o mirante do alto das quedas principais)
Nosso plano era começar pela Garganta do Diabo, que é onde está a maior força das quedas d’água. No entanto, para chegar até lá, é preciso pegar um trem e depois fazer uma trilha, e, no momento em que chegamos, o trem ainda não estava disponível. Então, começamos pelo Circuito Superior.
Circuito Superior
O Circuito Superior tem aproximadamente 4 km de trilha, com vários pontos de observação das quedas d’água. As trilhas são bem estruturadas, com passarelas metálicas resistentes, que permitem uma vista privilegiada das cataratas.
O parque já sofreu danos em enchentes passadas, então alguns acessos foram destruídos. Hoje, algumas áreas que antes permitiam se molhar nas quedas não estão mais acessíveis por questões de segurança.
Entre as principais quedas desse percurso estão Salto San Martín, Salto Bossetti e Salto Dos Hermanas. A vista é linda e o barulho da água impressiona.











Garganta do Diabo
Depois do Circuito Superior, voltamos para a estação de trem e pegamos o trem até o início da trilha que leva à Garganta do Diabo. Esse trajeto de trem dura cerca de 30 minutos
Quando chegamos à estação, aproveitei para retocar o protetor solar, pois estava muito quente. O sol em Foz do Iguaçu é forte e seco, o que deixa a pele e o cabelo bem ressecados.
Enquanto esperávamos o trem, comi um pacote de Pingo d’Ouro e percebi que havia muitos quatis ao redor. Eles são super curiosos e ficam farejando qualquer comida. Em um momento de distração, um quati agarrou meu pacote de Pingo d’Ouro, rasgou tudo e chamou os outros quatis para comer! Fiquei puta da vida porque perdi meu lanche para os bichos. Os quatis são animais silvestres e há várias recomendações para não alimentá-los, pois eles têm unhas muito afiadas e podem machucar as pessoas. Então, todo o cuidado é pouco.




Ao descer do trem, é necessário caminhar até a Garganta do Diablo. O trajeto tem, aproximadamente, 2.200 metros em passarelas metálicas e leva uns 20 minutos se não me engano.
Quando finalmente chegamos à Garganta do Diabo, a vista foi simplesmente espetacular. A força da água impressiona de uma forma que não existem palavras para descrever. Diferente do lado brasileiro, onde vemos as cataratas de baixo para cima, na Garganta do Diabo, ficamos acima da queda d’água, vendo a enorme quantidade de água despencar.


Foi um momento muito emocionante. Chorei várias vezes, porque a beleza e a força da natureza são indescritíveis.
Circuito Inferior
Depois de visitar a Garganta do Diabo, seguimos para o Circuito Inferior, que tem cerca de 2 km de caminhada. Esse circuito permite uma visão mais próxima de algumas quedas d’água, mas, por conta das enchentes do ano passado, algumas áreas ainda estavam fechadas para visitação.
Antes, havia um ponto onde era possível tomar um banho sob as quedas do Salto San Martín, mas o acesso foi bloqueado por segurança.




Gran Aventura
Este passeio é o Macuco Safari do lado da Argentina e leva você de bote no leito do rio Iguaçu que se aproxima das quedas, lá embaixo.
Dizem que ele o Gran Aventura bem mais radical que passeio brasileiro, pois os botes andam em velocidade maior, fazem duas paradas em cascatas diferentes e chegam muito perto da cascata. mas como já tinhamos feito do lado brasileiro, optamos por não fazer este, que inclusive precisa ser agendado.
Do meu ponto de vista, a nossa experiência com o Macuco foi bem radical. O barco se aproximou 3 vezes da queda d’água, quase colocando embaixo da cascata. A única diferenca aqui é que fomos em uma queda só.
Almoço e retorno ao Brasil
Finalizamos o passeio com um almoço dentro do parque. Optamos por um churrasco argentino (parrilla). Eu gostei bastante da comida, mas meu pai não curtiu, pois ele gosta de carne bem quente, e a parrilla servida já estava fria. Ele acabou não comendo direito.
Após o almoço, pegamos o transporte de volta e cruzamos a fronteira novamente. O dia foi muito quente e cansativo, mas a experiência foi incrível.
Voltamos recarregados!
Dia 7 – Usina de Itaipu e Refúgio Biológico
O dia sete voltamos a Foz do Iguaçu para conhecer Itaipu com direito a dois passeios externos às áreas da hidrelétrica, o que descobri apenas no dia.
Meu pai queria muito conhecer a usina por dentro, mas a guia informou que este passeio deve ser agendado devido ao limite de pessoas nas áreas internas da hidrelétrica.
Então, enquanto estava esperando o primeiro passeio, entrei em contato com a Loumar e perguntei sobre a disponibilidade de conseguir o passeio interno na Usina. Conseguimos para a manhã do dia 01/01. Nosso ano iria começar com aventura logo pela manhã.
O primeiro passeio foi pelo Refugio Biológico e o segundo foi o Circuito Externo da Usina de Itaipu.

Refúgio Biológico
Desde o início da construção da usina, Itaipu sempre teve uma preocupação com a sustentabilidade e com a preservação ambiental. No Refúgio Biológico, eles cuidam de animais que estão em extinção ou que não têm condições de viver na natureza por terem se machucado, sido atropelados ou sofrido algum outro tipo de acidente.
O passeio é feito por uma trilha, e ao longo do caminho podemos observar várias espécies de animais como Corujas, Cobras, Águias e Gaviões.
No final da trilha, a experiência mais especial foi ver as onças melânicas, que são onças pretas com uma condição genética rara.



City Tour Externo em Itaipu
Após o passeio pelo refugio, fomos almoçar e, na sequência, fizemos o Circuito Externo da Usina de Itaipu.
Paramos em dois mirantes para tirar fotos e tivemos várias explicações sobre a construção e o funcionamento da usina binacional. Aprendemos que:
- A administração da usina é feita pelo Brasil e Paraguaia;
- A usina tem 20 turbinas, cada uma gerando 700 MW de energia;
- Para girar as turbinas, circulam 700 m3 de água por segundo dentro dos cilindros;
- O volume de água movimentado por cada turbina equivale a 30 Cataratas do Iguaçu;
- Itaipu é a maior produtora de energia do mundo, mesmo não sendo a maior usina hidrelétrica em tamanho;
- Há duas usinas na China que são maiores em estrutura, mas ainda não atingiram a produção energética de Itaipu;
- A futura usina de Belo Monte, no Brasil, promete ser a maior hidrelétrica do mundo.
O passeio foi muito interessante, mas o dia estava extremamente quente, o que tornou tudo mais cansativo.




Jantar e Show Noturno em Itaipu
Após o city tour, voltamos para casa para nos arrumar e, à noite, retornamos para Itaipu para assistir ao show de iluminação da usina, seguido de um jantar especial.
A apresentação foi bonita, mas o som da apresentação estava muito alto. Durante o show, aprendemos que Itaipu foi construída sem parar, 24 horas por dia, 7 dias por semana, por 9 anos seguidos, sendo mais de 40 mil homens ajudando na construção. Por isso, a barragem precisava ser iluminada durante a noite para que os trabalhadores pudessem continuar a construção. Hoje, a iluminação tem um propósito turístico e destaca a grandiosidade da usina.
Depois do show, fomos jantar no restaurante dos barrageiros, onde os trabalhadores faziam suas refeições durante a construção da hidrelétrica. A comida estava muito boa, e foi uma experiência interessante jantar em um local com tanta história.




Fechamos este dia com muito aprendizado sobre Itaipu e com experiências únicas.
8º Dia – City Tour na Argentina
Descansamos pela manhã, pois nosso passeio era à tarde. O programa do dia foi o City Tour na Argentina.
Saímos de casa às 15h30 e enfrentamos muito trânsito na fronteira. Tivemos um grande exercício de paciência, pois ficamos 1h30 parados na aduana para fazer o processo de imigração, que é extremamente lento. O ritmo do controle depende da boa vontade dos agentes Argentinos e, como era dia 29 de dezembro, havia muitas pessoas tentando atravessar.
No total, até pegar todo mundo no hotel e sair de Foz, demoramos quase 3 horas. Cruzamos a aduana apenas às 18h, ou seja, ficamos quase duas horas parados dentro do ônibus e para passar o tempo, conversamos com outros turistas e trocamos dicas de passeios.
Primeira parada: La Aripuca
Nossa primeira parada foi na La Aripuca, um espaço que antigamente era um lixão e foi revitalizado por dois alemães. Eles construíram uma grande aripuca (aquela armadilha usada para pegar pássaros) com troncos de árvores em extinção da região.
O objetivo do local é trazer consciência ambiental e reflexão sobre a destruição do meio ambiente. A mensagem do espaço é clara: se a humanidade continuar agindo de forma predatória, vai acabar presa dentro de uma “grande aripuca” sem volta.

Os troncos das árvores usados na estrutura são gigantescos. Dentro do espaço, há uma loja de doces e sorvetes regionais, além de um local que vende artesanatos e pedras preciosas extraídas da região.
Aproveitei para treinar meu espanhol, que até está fluindo bem e comprei uma pedra da região na loja se souvenir.



Segunda parada: Marco das Três Fronteiras (Argentina)
Depois da La Aripuca, fomos visitar o Marco das Três Fronteiras do lado argentino. O espaço tem uma grande feirinha a céu aberto, diferente do Marco do Brasil, que tem uma estrutura mais organizada e um show cultural.
O obelisco argentino tem um diferencial: há fontes de água saindo do chão, criando chafarizes onde as crianças brincam para se refrescar. O espaço é simples, mas bonito.



Terceira parada: Feirinha Gastronômica da Argentina
Depois do Marco das Três Fronteiras, fomos para a feirinha gastronômica, que é uma grande feira ao ar livre, cheia de restaurantes, bares e lojas com produtos locais.
Já eram quase 20h e estávamos com muita fome. Escolhemos jantar no Bar do Gaúcho, que é realmente de um gaúcho. Pedimos uma picanha e o churrasco estava maravilhoso. Foi a primeira vez na viagem que meu pai realmente gostou de uma comida.


Após o jantar, fomos fazer compras na feirinha. Compramos:
- Vinhos argentinos: a cota de importação permite trazer 12 garrafas de vinho. Os preços estavam ótimos. No Brasil, um vinho que custa R$ 100 na Argentina sai por R$ 300. Um vinho de R$ 300 na Argentina custaria R$ 800 ou mais no Brasil. Eu trouxe 5 garrafas:
- Um rosé
- Um branco
- Três tintos
- Licores: trouxe 2 garrafas de um licor maravilhoso de leite condensado. Alfajores: não há limite de importação, então trouxe uma caixa, mas sem exageros, pois não consumo muito açúcar.
- Azeite de oliva: podemos trazer 5 garrafas de azeite. Há um azeite específico que é proibido pela Anvisa, então não comprei esse.
Meu pai comprou:
- Uma lata de pêssego
- Um doce de leite
Depois das compras, aproveitamos para caminhar pela feira gastronômica e tirar fotos à noite. O clima estava agradável e a experiência foi muito gostosa.

Volta para o Brasil
Pegamos o ônibus de volta e, felizmente, o processo na aduana foi muito mais rápido. Em 20 minutos, conseguimos cruzar a fronteira. Chegamos em casa por volta das 23h e já era quase 1h da manhã quando finalmente descansamos.
O passeio foi incrível, mas muito cansativo por conta da demora na aduana.
9º Dia – Corrida, Duty Free e Passeio de Barco Cancelado
O dia começou com corrida. Consegui manter dois treinos de corrida aqui em Foz do Iguaçu, além de todas as caminhadas que fizemos nos passeios.
Depois da corrida, fomos até um Duty-free ver os itens que não compramos no Paraguai, mas não valeu muito a pena, passamos no mercado e voltamos para casa, pois no final do dia, teríamos um passeio de barco, que supostamente seria diferente do Catamarã, mas acabou não acontecendo.
Passeio de Barco Cancelado
No início da viagem, entrei em contato com a agência para confirmar se esse passeio de barco era realmente diferente do que já tínhamos feito com o Catamarã II. Eles garantiram que sim.
No entanto, quando fechei o passeio interno na Usina de Itaipu, pedi para substituir este passeio de barco por Itaipu. Depois, mudei de ideia e pedi para manter os dois passeios, já que supostamente eram diferentes.
O problema é que, no momento da alteração, o vendedor acabou cancelando o passeio de barco sem adicionar novamente no sistema. Quando consultei o aplicativo da Loumar Turismo percebi que o transfer do barco tinha desaparecido. Entrei em contato com o suporte da agência, que confirmou que houve um erro e que o passeio não estava mais reservado.
No final das contas, não fizemos o passeio de barco, mas isso acabou sendo um alívio, pois eu estava muito cansada.
A Loumar reembolsou o passeio pago e já que o passeio foi cancelado, aproveitamos o dia para para organizar pagamentos, pois 31 de dezembro não tinha expediente bancário. No final da tarde, tomamos um café e depois fomos fazer uma caminhada pela região.
Visita à Catedral e ao Parcão de Itaipu
Durante a caminhada, visitamos a Catedral de Nossa Senhora de Guadalupe, que tem uma arquitetura bem interessante.

A história da catedral é curiosa:
- O teto foi projetado para representar tanto o véu de Nossa Senhora de Guadalupe, quanto as quedas das Cataratas do Iguaçu;
- A igreja tem três entradas, cada uma voltada para um país diferente: Brasil, Argentina e Paraguai;
- Os vitrais internos são muito bonitos, mas não conseguimos entrar porque a igreja estava fechada;
- A construção demorou cerca de 20 anos e ainda não está completamente finalizada.
Depois da visita à catedral, seguimos para o Parcão de Itaipu, que é uma área de preservação ambiental. Em volta do parque, há espaços para caminhar, correr, pedalar. Aproveitamos para passear um pouco por lá antes de voltar para casa.
Últimos Preparativos e problema com Passeio nas Ruínas
No final da noite, recebemos uma mensagem da agência sobre o passeio do dia seguinte, que seria para as Ruínas de San Ignacio e Minas de Wanda, na Argentina.
O problema da documentação do meu pai voltou à tona. Como já tínhamos descoberto antes, a CNH só é aceita na Argentina dentro de um raio de 30 km da fronteira. Para ir até as ruínas, seria necessário o RG atualizado ou o passaporte.
Eu estava tentando resolver essa questão desde o dia 23 de dezembro, mas a agência insistia que “daria certo”. De última hora, nos informaram que a pessoa que costumava fazer os trâmites ilegais para passar turistas sem os documentos corretos estaria de folga no dia 31, ou seja, a agência sabia o tempo todo que a única forma de fazer o passeio sem o RG era ilegal, mas garantiu que “não teria problema”. Fiquei furiosa, porque poderia ter cancelado o passeio antes e evitado essa preocupação toda.
Após muita irritação, decidimos cancelar as ruínas e substituir por um passeio alternativo, às Trilhas das Cachoeiras Secretas: uma trilha de 3 km que passa por cinco cachoeiras, com paradas para banho. Como estava muito quente e eu amo água, achamos que esse passeio seria uma ótima opção para terminar o ano.
10º Dia – Trilha das Cachoeiras Secretas e Véspera de Ano Novo
Acordamos cedo, organizamos as coisas para a véspera do ano novo e no início da tarde seguimos para o ponto de encontro no camping da cidade, para fazer a Trilha das Cachoeiras Secretas.
Originalmente, o plano era visitar as Ruínas de San Ignácio e as Minas de Wanda, na Argentina. No entanto, devido ao problema com a documentação do meu pai, tivemos que cancelar esse passeio e escolher uma alternativa.
A opção foi um passeio para conhecer cinco cachoeiras secretas, com uma trilha de 3 km e várias paradas para banho. Como o calor estava muito forte, achei que essa troca foi muito bem-vinda.

O guia acabou sugerindo um trajeto que eles não faziam há um certo tempo, por conta do movimento nas trilhas. Aceitamos e o trajeto inicial que seria de 3 km passou para quase 6 km.
Durante a caminhada, fomos passando por diversas cachoeiras, todas com água limpa e cristalina. Em cada uma delas, havia um tempo reservado para banho, o que tornou o passeio ainda mais especial. A sensação de entrar na água gelada no meio do calor foi incrível e renovadora. O passeio durou boa parte da tarde e saímos de lá revigorados.







A energia estava ótima, e a ideia de encerrar o ano em meio à natureza, com banhos de cachoeira, foi a melhor forma de começar um novo ciclo.
Após o passeio, voltamos para casa para descansar e nos preparar para a virada do ano. Como estávamos muito cansados, optamos por um Ano Novo mais tranquilo. Usamos a noite para refletir sobre a viagem, as experiências dos últimos dias e planejar os próximos passeios antes do retorno para casa.

11º Dia – Passeio Interno na Itaipu, Rafain e Dreams Park show
Comecamos 2025 fazendo o que gostamos: explorando o mundo. Neste dia tínhamos um passeio especial agendado: a visita interna na Usina de Itaipu.
Passeio Interno em Itaipu
Saímos de casa por volta das 8h, pois o passeio estava marcado para às 8h30. Como Itaipu pede que os visitantes cheguem com 30 minutos de antecedência, chegamos no horário recomendado.

Aproveitei esse tempo para dar uma olhada na lojinha de souvenirs, ver se tinha algo que eu ainda queria comprar. No final, acabei comprando uma placa de carro com a imagem de Itaipu como lembrança. Meu pai comprou ímãs de geladeira.
O passeio foi incrível. Tivemos a oportunidade de conhecer Itaipu por dentro, entender melhor o funcionamento da usina e ver a sala de controle. Também conseguimos ver o reator e o eixo das turbinas, o que deu uma noção ainda maior da grandeza do projeto.
Nada dentro de Itaipu é pequeno. A visita foi uma verdadeira aula sobre energia e engenharia.










Almoço no Rafain
Depois do passeio em Itaipu, convidei meu pai para almoçar no Rafain, uma churrascaria tradicional da cidade. A comida estava maravilhosa, com um buffet incrível, mas o atendimento foi péssimo.
O pior momento foi quando me serviram água com limão e percebi que o copo estava com batom. Pedi para trocarem e demoraram 20 minutos para trazer um copo limpo. Achei inaceitável um restaurante desse porte ter um atendimento tão ruim.

Dreams Park Show
Após o almoço, fizemos uma visita ao Dreamspark Show, que incluiu várias atrações:
- Museu das Motos: hamburgueria americana com exposição de varias motos utilizadas em filmes;
- Museu de Cera: estátuas de personagens famosos em tamanho real;
- Maravilhas do Mundo: exposição com maquetes dos monumentos mais icônicos do mundo;
- Ice bar: bar de gelo a temperaturas baixíssimas;
- Vale dos Dinossauros: passeio mais voltado para crianças com réplicas dos dinossauros;
- Fazendinha: pequena fazenda com animais e apresentações especiais.

















Na Fazendinha, assistimos a uma demonstração de treinamento de cavalos e falcoaria. Meu pai se emocionou bastante durante essa parte do passeio e chegou a chorar algumas vezes. Foi um momento bonito, e acredito que ele ficou emocionado não só pelo espetáculo, mas também pelo sentimento de ter completado a viagem comigo.
Depois do passeio, voltamos para casa, descansamos e começamos a organizar as malas e deixar tudo pronto para a viagem de volta no dia seguinte.
12º Dia – Viagem de volta para Santa Maria
O décimo segundo dia foi dedicado totalmente à viagem de retorno para casa.
Acordamos cedo para finalizar os últimos ajustes e garantir que tudo estava pronto. Carregamos o carro com as malas e as compras feitas ao longo da viagem, conferimos os documentos e pegamos a estrada.
Saímos de Foz do Iguaçu cedo, por volta das 6h da manhã, para evitar o trânsito intenso nas rodovias. Pegamos o mesmo trajeto da ida, atravessando o Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul.
O trânsito estava pesado, principalmente, por conta do grande fluxo de caminhões. As condições das estradas continuavam ruins em alguns trechos, especialmente no Rio Grande do Sul, onde havia muitos buracos e obras inacabadas.
Paradas no Caminho
Dessa vez, planejamos melhor as paradas para evitar problemas com falta de postos e restaurantes abertos, como aconteceu na ida.
Paramos para abastecer e tomar café da manhã em um posto bem estruturado no Paraná. Fizemos algumas paradas rápidas para descansar e esticar as pernas, especialmente porque o trajeto era longo e cansativo, e também porque o pai passou mal na volta. Alguma coisa que comeu no dia anterior.
Depois de cerca de 12 horas de viagem, finalmente chegamos em casa por volta das 18h30.
Descarregamos o carro, organizamos algumas coisas rapidamente e já comecei a desfazer as malas. Sempre gosto de fazer isso no mesmo dia, para não acumular bagunça.
O cansaço era grande, mas a sensação de dever cumprido e de uma viagem incrível fez tudo valer a pena.
Vale a pena visitar Foz do Iguaçu?
Definitivamente SIM! A cidade oferece uma mistura única de natureza, cultura e aventura. Se você busca um destino diversificado, com atrações para todos os gostos, Foz do Iguaçu é a escolha perfeita!
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Por Juliana Paul Mostardeiro
Juliana Paul Mostardeiro é a fundadora do Aqui é Assim, esse blog que junta a paixão por viajar com a vontade de aproximar as pessoas deste fantástico mundo que é o de colocar uma mochila nas costas e sair por aí. Atualmente mora em Florianópolis onde trabalha também como Gerente de Customer Success na RD Station.
Desenvolveu o projeto Jornalismo Cidadão: o voluntariado no aprendizado com à AIDS com pacientes do Hospital Universitário de Santa Maria nos anos de 2007 e 2008 e foi gerente das Lojas Riachuelo de 2010 à 2013, ingressando na empresa através do Programa de Trainees. É formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria, especialista em Gestão de Pessoas pela Universidade Anhanguera e, atualmente, está cursando MBA em Liderança Exponencial pelo BBI Of Chicago. Para saber mais, clique aqui.