Taj Mahal

Índia: de Hyderabad a Jodhpur – parte 1

Não há como explicar a admiração que sempre tive pela Índia, pelas cores e sabores que exala. Assim, quando tive a oportunidade de viajar para láatravés de um convite de uma amiga, e participar de um típico casamento indiano, não hesitei. No fim, grata surpresa, acabamos participando de dois casamentos, um em cada região da Índia, com costumes e rituais próprios.

Vestida para participar de um típico casamento indiano
Vestida para participar de um típico casamento indiano

Os preparativos

Na época em que fui para a Índia ainda era necessário o visto de turismo. O procedimento foi feito através de pagamento de taxa e envio de formulário e passaporte para o Consulado Geral da Índia em São Paulo. Em poucos dias, recebi pelos Correios, o passaporte de volta em minha casa. No entanto, esse passo foi simplificado a partir de outubro de 2014, quando foi liberada a exigência do visto para viagens com menos de 30 dias. Agora o visto passou a ser concedido por meio do preenchimento de um formulário a ser apresentado diretamente na entrada do país. Para mais informações acesse aqui.

Mas antes do embarque, momentos de tensão. Na correria para o aeroporto, peguei a Carteira Nacional de Vacinação (CNV) vencida. Foi uma correria danada voltar para casa e retornar a tempo do embarque. A CNV é necessária para obter o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP) junto a ANVISA.

O mesmo pode ser feito em qualquer um dos postos da agência e todos os aeroportos internacionais possuem um centro da ANVISA a disposição dos passageiros. No entanto, é importante checar os horários de funcionamento, para não correr o risco de deixar para fazer no dia do voo e encontrar o lugar fechado ou o sistema fora do ar. O Aqui é Assim tem um post exatamente sobre onde obter o seu CIVP.

ATENÇÃO PARA VACINA DA FEBRE AMARELA – sem ela, não adianta chorar, pois não embarca mesmo. E recomenda-se tomar a vacina pelo menos 10 dias antes da viagem.

O kit de cuidados básicos

Dentre os cuidados pré-viagem vale a pena fazer um kit de medicamentos. Todo mundo quando vai para Índia fica com medo de ter algum problema de estômago, dada a diferença da culinária. E considerando a possibilidade de acontecer algum imprevisto, é sempre bom ter um pouco de remédio para cada coisa. Mas não é assim simples levar medicamentos em voos internacionais. Dependendo da quantia e do tipo de medicação é necessário apresentar receita média. E por isso levei junto comigo a receita do médico, só por precaução, caso fosse questionada no aeroporto.

Então, partindo para a lista, levei: antitérmico, analgésico, antigripal, anti-inflamatório, antialérgico, descongestionante nasal, pastilhas para irritação na garganta, antibiótico, relaxante muscular, além de remédios para enjoo e vômitos, gastrite, azia e má digestão, desconforto intestinal, cólica e ressaca.

Além disso, não se pode esquecer de lencinhos umedecidos, lenços de papel (em muitos lugares não há papel higiênico) e alguns frasquinhos de álcool gel para carregar na bolsa.

O roteiro

Na hora que pintou o convite para Índia, estávamos em função do itinerário do casamento. Primeiros dias em Hyderabad e depois em Calcutá. Delhi seria também uma parada obrigatória. Faltava decidir o resto.

Como a Índia é um país de tamanha diversidade, foi bastante difícil escolher entre as tantas possibilidades. Acabamos optando, nesta primeira incursão, pelo roteiro clássico do Triângulo Dourado (DelhiAgraJaipur), com o complemento de Jodhpur para fechar o passeio. O plano original era Udaipur – a cidade é tida como a Veneza da Índia, mas estava com um grande festival bem na data que estaríamos por lá, o que ficou impossível de conseguir um hotel. Então, essa ficou para a lista de desejos da próxima viagem.

Taj Mahal
Taj Mahal

Depois de conhecer algumas regiões da Índia fica a certeza de que as diferenças culturais entre cada região são muito grandes, o que torna ainda mais rica a experiência de viajar pelo país. Sem dúvida, da próxima vez, quero explorar ainda mais o Rajastão (fiquei absolutamente encantada com Jodhpur), fazer Yoga em Rishikesh, ver a influência portuguesa em Goa, visitar as plantações de chá em Kerala e pegar praia paradisíaca nas Ilhas Andaman.

Por Bibiana Camargo

Bibiana Camargo adora viajar e descobrir novos lugares e sabores. Trabalhou na Câmara dos Deputados em Brasília e atualmente mora em São Paulo, onde trabalha no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. É formada em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e graduanda em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

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Sobre Ju Mostardeiro

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