Sobre a AIESEC da Malásia

A primeira impressão: atenciosa e organizada

Das 6 aplicações que fiz para as vagas disponíveis no país recebi resposta de todas, seja para agradecer pelo interesse na vaga ou para dar continuidade no processo com a empresa desejada. Isto independente do LC responsável pela TN, e até mesmo após ter dado match ainda recebi feedbacks de outros processos. E a atenção não parou nos feedbacks das aplicações não. Toda a vez que tive dúvidas a respeito das etapas, da empresa, do salário, da carga horária, do país, etc. fui devidamente respondida e sempre de forma muito cordial.

Em relação ao meu processo seletivo com a empresa posso dizer que foi acompanhado passo a passo pela organização, ou seja, a AIESEC da Malásia foi muito presente, envolvida e proativa. Quando precisei remarcar algumas entrevistas, por conta da incompatibilidade de horários, a AIESEC esteve lá negociando com a empresa e sempre reportando as alterações. E não foi só durante o processo de entrevistas não. Após ser selecionada pela minha atual empresa tive toda a atenção do mundo quanto aos documentos necessários e, principalmente, para entender o processo de visto no país, que é bem burocrático, mas não é difícil. Foram inúmeros os e-mails trocados e as conversas via Facebook para garantir que eu chegasse ao país com tudo certo e bem orientada.

Sobre o visto você tem duas opções: ou tira no Brasil ou na Malásia, pois Brasileiros não precisam de visto de turismo para entrar no país e ficar até três meses. No entanto, para tirar o visto de trabalho é necessário uma carta da imigração autorizando que você trabalhe de forma remunerada na Malásia. Eu optei por tirar o meu aqui, na Malásia, mas isso rende outro post, pois para tirar o visto existem dois estágios, bem demorados, e meu visto ainda está em processo.

A segunda impressão: acolhedora e prestativa

Desde a recepção no aeroporto até o bolo de aniversário, o LC Sunway recebeu sua 1ª EP de forma surpreendente.

Depois de dois cansativos dias de viagem, cheguei em Kuala Lumpur em um sábado ensolarado em 12 de outubro. No aeroporto fui recebida pelo meu TN Manager e por mais dois membros da organização e meu primeiro final de semana foi de muitos mimos. Levaram a brasileira aqui para comprar um número para meu celular, trocar dinheiro, experimentar todos os tipos de comidas possíveis e imagináveis (indonesia, chinesa e malaia) e de quebra fazer um tour pela cidade com direito a conhecer a Torres Petronas ou Petronas Twin Towers.

E não parou por aí. Na segunda-feira, dia 14, viajamos para minha cidade, Cyberjaya, 20 a 30 minutos de KL, onde a galera passou dois dias me ajudando a achar um bom apartamento, o que aqui não é assim tão fácil. Foram várias as ligações, negociações, e mais de 20 apartamentos checados, e nada, nada. Todos, tanto eu quanto o pessoal da AIESEC, terminamos a busca com um grande sentimento de frustração, mas isso vai render um segundo post.

Na quarta-feira, ainda sem lugar para ficar a AIESEC estava lá, junto comigo, apresentando-me a empresa e se assegurando de que eu estaria em boas mãos. Era um comitê que só meu deu tchau depois de se certificar de que eu estava bem, mas bem mesmo.

A terceira impressão: carinhosa

No meu aniversário fui surpreendida com um lindo bolo, delicioso por sinal, em um bar em Bukit Bintang, uma famosa rua de Kuala Lumpur por seus pubs e restaurantes. O LC Sunway é muito acolhedor, faz você se sentir em casa. Se precisar de qualquer coisa eles sempre estão à disposição e foi o que senti também dos outros LCs onde fiz minhas aplicações e entrevistas.

Por isso, por toda a ajuda, atenção e preocupação durante o processo com a empresa e toda a recepção que tive junto a AIESEC é que eu só tenho a agradecer. Tenho certeza de que muitos desejam uma recepção calorosa e acolhedora; e foi justamente isso que eu tive. A AIESEC na Malásia está de parabéns, principalmente o meu LC Sunway.

Eu sei o quanto eles se empenharam para que minha experiência aqui seja a mais mágica possível e contribuíram e muito para que o início fosse encantador.

Por Juliana Paul Mostardeiro

Juliana Paul Mostardeiro é a fundadora do Aqui é Assim, esse website que junta a paixão por viajar com a vontade de aproximar as pessoas deste fantástico mundo que é o de colocar uma mochila nas costas e sair por aí. Atualmente mora em Florianópolis onde trabalha também como Customer Success Manager na Resultados Digitais. Desenvolveu o projeto Jornalismo Cidadão: o voluntariado no aprendizado com à AIDS com pacientes do Hospital Universitário de Santa Maria nos anos de 2007 e 2008 e foi gerente das Lojas Riachuelo de 2010 à 2013, ingressando na empresa através do Programa de Trainees. É formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria e especialista em Gestão de Pessoas pela Universidade Anhanguera